Minha aluna Alessandra me perguntou outro dia “Como é esse método terapêutico da Millennium?”
Eu pedi que ela me contasse uma situação em que teve um problema com inglês, e ela disse: “Bem, às vezes eu travo quando estou falando. Se eu tiver que lembrar de uma palavra me dá branco. Fico envergonhada e simplesmente me calo.”
Eu pude sentir a frustração dela e, indo um pouco mais a fundo, como isso a fazia envergonhar-se de si mesma.
“Por que você acha que isso acontece?”, perguntei.
“Acredito que seja porque não tenho vocabulário suficiente”, respondeu ela.
Bem, em primeiro lugar, a pressão hoje para brasileiros aprenderem inglês é imensa, e essas exigências do mercado podem ser desagradáveis. Isso pode criar uma resistência naqueles que não gostam de ser forçados, e tal obrigação aumenta o estresse com o aprendizado. Este estresse pode contribuir para essa experiência de “ter um branco” em situações são sentidas como de pressão.
Porém, há também um universo interno a ser explorado, e é com essa parte interna que precisamos lidar para nos desenvolver.
Então eu perguntei a ela “Você acha que é apenas deficiência de vocabulário que provoca esse bloqueio?” As criancinhas têm vocabulário bastante limitado e, no entanto, é quase impossível pará-las de falar. E se eu lhe desse este dicionário e a fizesse memoriar todas as palavras, você acha que seu inglês melhoraria?
Ela riu. Era um dicionário bem espesso. “Realmente acho que não”, respondeu ela.
Quando temos um problema na vida, é comum procurarmos o culpado fora. Este um processo psicológico chamada “projeção”. Estou irritado por causa do trânsito. Sou tímido porque tive um trauma quando tinha 8 anos. Estou resfriado porque meus filhos trouxeram germes da escola.
O filósofo Jean-Paul Sartre caracterizou assim esta situação: “O inferno são os outros”. Mas o que a psicologia de vanguarda da escola de Norberto Keppe nos mostra (a ciência que usamos em nosso método terapêutico) é que nossos problemas têm relação com nossas atitudes e sentimentos para com a vida.
Sempre que fazemos algo novo, temos de lidar com erros. Isso é parte natural de qualquer processo de aprendizagem. Pois quem é que gosta de ver erros? Ninguém. E se formos um pouco exigentes e perfeccionistas, ver erros se torna ainda mais difícil. De modo que, por baixo do bloqueio da Alessandra, há provavelmente uma forte intolerância e exigência interna, e é esta pressão interna que exacerba os sentimentos de vergonha e frustração que se encontram na base de seu bloqueio.
E é exatamente esse tipo de dificuldade que é tratado pela metodologia terapêutica da Millennium (desenvolvida pelo psicanalista brasileiro Norberto Keppe). Nós ajudamos os alunos a lidar com os bloqueios emocionais, principalmente os ligados à autoexpressão e comunicação, tais como timidez, medo de erros, resistência a falar em público. Pois são justamente esses aspectos emocionais que mais atrapalham o processo de aprendizagem, ao invés das dificuldades da língua.
“De todas as coisas que eu aprendi na Millennium, talvez a mais importante foi a aceitação dos próprios erros. Isso mudou minha visão de mundo… e se incorpora a tudo que faço agora”, disse Marcos, gerente de equipe de desenvolvimento de software.
Nossa paixão é ajudar os alunos a desenvolver um maior conhecimento de si mesmos e do mundo, e isso os ajuda em tudo, não apenas no aprendizado de uma língua. Quer mais? Conheça nossos cursos de inglês.